Tenho andado a investigar sobre o que muitos consideram de amor consolidado e percebi, ou melhor conclui, que consolidar um grande amor não é mais do que saber cozinhar um bom prato de comida ou até mesmo uma simples sopa. Isso explica muita coisa em relação a mim, porque sinceramente eu sou um zero à esquerda na cozinha! vivo a custa (e digo-o abertamente) dos maravilhosos pratos de comida que a minha tita e da minha espetacular mãe.
Mas em conversa que tenho tido com alguns amigos e até mesmo conhecidos todos são unânimes em dizer que a relação tem de ser temperada; lá está, é como a comida! ninguém gosta de comer comida sem sal ou um pouco de tempero;
Também são unânimes em dizer que a construção de um amor consolidado leva tempo; ora, uma vez mais vejo semelhança com a comida; bem sei que há pratos rápidose face à analogia sou tentada a dizer que esses não são mais do que os flirts de noite, casos ou até mesmo a denominada queca mágica são bons mas duram pouco; um prato que se preze leva o seu tempo ao lume; E mais ainda; o lume tem que estar com a chama ideal para não deixar queimar; O que é que acontece com aqueles casalinhos cheios de fogo? queima-se e depois quando olham um para o outro já não se conhecem porque estão todos chamuscados e já não tem piada;
Pois é as regras para um amor consolidado são simples mas a malta é que complica; Comecem tudo com os ingredientes base; e perguntam vocês o que é os ingredientes base? bom, numa sopa será talvez a água os legumes uma pitadinha de sal e mais não sei; numa relação os ingredientes base é a amizade, o respeito mutuo a quimica a empatia a simpatia; no fundo penso que é gostarmos do que estamos a ver ou de quem acabámos de conhecer mas pela sua individualidade porque aquilo que é e não por aquilo que gostariamos que fosse;
É certo que os legumes cozinhos se transformam em sopa mas uma relação é isso mesmo, a soma das partes num todo.
Misturem tudo e coloquem no lume mas atenção com, a chama ideal; O que é isso de chama ideal? no cozinha não faço a menor ideia se calhar é por isso que nas relações também não; Das conversas que tive parece-me que a temperatura ideal é aquela que vai permitar tornar mais sólida a relação entre as duas pessoas; a temperatura ideal talvez seja é aquela que irá permitir às duas pessoas se conhecerem e decidirem que são uma só; talvez ...mas não sei!
Provamos e podemos sentir que falta algo (isto na sopa que estamos aqui a cozinhar) ; talvez um pouco de sal ou qualquer outro condimento essencial para dar aquele sabor; Também aferi junto dos meus inquiridos que na construção de uma relação consolidada por vezes necessitamos de adicionar condimentos para a tornar um pouco mais saborosa; será mesmo assim?
Depois de algum tempo. voilá temos a sopa, ou melhor temos a cozedura e batendo com a varinha mágica temos a sopa; No caso das relações consolidadas eu encaro a varinha mágica como o casamento que não é necessariamente mau mas tem os seus abismos; é que depois da sopa estar feita não há forma de adicionarmos quaquer condimento; Assim sendo e isso diz-me a minha experiência, prefiro sopa sem ser passada.
Isto será mesmo assim? vou mas é fazer um curso de cozinha não vá as minhas cobaias ter razão.
4 comments:
Quanto à intensidade da chama, durante a cozedura da sopa, acho que deverá ser um lume médio. Desta forma haverá o tempo necessário para a relação amadurecer e consolidar. Sem pressas e de forma equilibrada, para não agarrar ao fundo do tacho :)
Hello bairrista!!!
É pá, esta analogia tá muito gira sim senhor mas eu na cozinha sou mau de mais e em termos de relações até me safo... ;)
Enfim, tal como tudo acho que tem de se achar um ponto intermédio para tudo. Nunca cair nos extremos.
É assim na cozinha e é assim nas relações.
BEIJÃOOOOOOOOOOOOO
... gosto de cozinhar... e de inventar. Fervo apenas a altas temperaturas :)
Cozinhar não mesmo comigo!
bjinho
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