Não sou nem serei mãe galinha e isto pode ate chocar algumas pessoas que acham que uma mulher após ser mãe deve "deixar de existir" dedicando exclusivamente a existencia da sua cria.
Adoro o meu filho e confesso que a maternidade foi das coisas mais maravilhosas que me aconteceu; gerar a vida e ter a possibilidade de ajudar um bébé a se tornar homem é absolutamente magico. mas... não sou escrava da maternidade para meu bem mas principalmente para bem dele.
Este mês na revista happy saiu um artigo de como ser possivel viver para alem dos filhos sem culpa e confesso que fiquei impressionada porque o artigo vai exactamente de encontro aquilo que penso e pratico; é um artigo que explica de uma forma simples como podemos aprender a gerir o nosso tempo e o tempo dos nosso filhos sem que haja falhar de ambas as partes. aqui vão algumas dicas:
Converso com o meu filho sem aquelas tretar do "dada tata mama papa" até porque acho queque e não acho nada abonatorio para a formação do vocabulário dele; chamem calhau maso que é certo é que ele fala bastante bem e nos tempos verbais correctos.
Gosto de sair com os amigos e tento que sejam saidas nocturnas uma vez que assim o meu pisco ja dorme e não sente muito a minha falta; se for caso disso deixo-o nos avós para que estes aproveitem um bocadinho tambem do neto; afinal de contas familia não é só pai e mãe pelo menos para mim;
Tiro sempre uma semana de férias sem ele para descansar e recuperar energias sem biberons sem fraldas sem sacos de brinquedos etc; esse é o tempo que guardo para mim e tento sempre faze-lo numa altura em que ele tem o tempo ocupado para que não sinta tanto a minha falta; é importante que as mães não se esqueçam que antes de o serem eram esposas mulheres companheiras etc e o nascimento de um filho não as faz perder esse vinculo apenas reforçar; saber dividir o amor entre marido e filhos é uma grande virtude nem sempre consciente; é importante que o casal saiba dar espaço a si próprio para que não se perca o mais importante o seu amor; um dia disseram-me que " os filhos vão e veem agora o casal é a estrutura fica sempre" essa é a verdade da manutenção de uma familia que não pode ser esquecida sob pena de se perder; se estamos bem os nossos filhos estão bem;
Deixo que se magoe para que perceba que quando lhe chamo a atenção não é porque sou chata mas porque sei que a situação o pode magoar; ele ouve e respeita e como sei isso? porque antes de fazer seja o que for ele diz "posso mãe?"
Deixo que se magoe para que perceba que quando lhe chamo a atenção não é porque sou chata mas porque sei que a situação o pode magoar; ele ouve e respeita e como sei isso? porque antes de fazer seja o que for ele diz "posso mãe?"
Não sou chata ou seja não ando atras dele a dizer pisco não faças isso pisco não faças aquilo blablabla! deixo o fazer deixo-o desarrumar deixo-o pintar e nessas actvidades gosto de ser presente para tentar perceber se é algo que o estimula ou é apenas asneirinhas que quer fazer.
NUNCA dormiu na minha cama (ok apenas 1 ou 2 vezes) ; onde estão os principios de segurança e independência? a sobreprotecção so estraga uma criança! cria medos e fraca auto estima.
Ensinei-lhe a pedir amor! afinal isso não e um sinal de fraqueza mas de grande humildade e generosidade. "mae preciso de mimos e abracinhos" e prontos ficamos assim aninhados.
Ensino-o todos os dias a tratar do nosso labrador; é ele que lhe dá mimos que lhe põe a comida e agua (com a minha ajuda e supervisão é claro) e que rouba o queijo limiado para dar ao cão hihihih! é importante não so respeitar as pessoas mas tambem os animais! é muito giro ver essa relação!
Sou má mãe? acho que não! apenas entendo que os nossos filhos precisam de uma coisa - nós o QB, do nosso amor, das nossas regras, dos erros, da nossa atenção, do não do sim etc! mas para isso é importante que estejamos bem felizes e tranquilos com a nossa forma de estar na vida; pois se estivermos bem eles vão estar sempre bem! bom artigo revista happy! continuem assim!
5 comments:
em relação á revista happy ando com uma opinião um pouco mázinha... mas a seu tempo explico o porque (já comecei a escrever o post mas ainda não tive tempo para o acabar)...
mas acho que para se ser uma boa mãe ou um bom pai não à propriamente um manual, fazes aquilo que achas melhor para o teu "rebento"... adoro crianças, mas sinceramente não faço a minima ideia de como seria enquanto pai (isto apesar de quem me conhece melhor me dizer que sem sombra de duvidas eu vou ser um papá babado, o tipico papá galinha)...
honestamente tenho medo... muito medo de não conseguir dar conta do recado, mas ao mesmo tempo há alguma coisa que me diz que me vou sair bem nessa tarefa...
tal como tu de certeza vais criar/educar um homem 5 estrelas...
;)
beijos
GZ
Por muito que nos custe em alguns momentos, temos de dar espaço aos nossos filhos para eles crescerem!
E temos de proporcionar espaço e tempo para a nossa relação! Sem esta sã, não poderemos ver os nossos filhos crescerem bem!
Continua! Observa-o bem! Vê-o crescer! Observa como brinca! Não intervenhas muito! Observa apenas! Vais ver como é muito bom e te vais sentir muito bem!
Mas experimenta deixá-lo nos avós quando ele estiver de férias. Ele tem de perceber que, mesmo estando sem ti e desocupado da
Ele tem de sentir saudades tuas. Faz-lhe bem! Vai pereceber que mesmo tento saudades tu continuas a gostar dele e que os outros o protegem.
Bom trabalho! Continua!
Beijinho
P.B.
Eu gosto muito de conhecer (mesmo que virtualmente) mães como tu: Mulheres no verdadeiro sentido da palavra. Não tenho filhos e o meu livro de momento é " Não quero ser mãe". Eu não sei se quero ou não ter filhos, não tenho a certeza de querer mas também não tenho a certeza de não querer. Sei que ter filhos nunca foi um objectivo de vida, como se fosse algo necessário para me sentir Mulher. Por isso quando encontro alguém como tu digo para mim que, se algum dia for mãe, quero ser assim.
Achei fantástico o teu post!
Não sou mãe (embora espere se-lo daqui a uns anos) mas concordo com tudo o que escreveste!
Acho maravilhoso a ponte que consegues estabelecer com a criança sem nunca esquecer o pai. E acho que essa deve ser a parte mais dificil.
Parabéns,gostei mesmo muito e faço questão que a minha mãe tb leia o post (não só porque acho que ela me educou de uma forma semelhante mas também porque ela é educadora de infância e de certo que acenará muito com a cabeça ao lê-lo).
Adorei ler te Mãe!
um bjo
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