O perfácio

Quando me foi feito o desafio para escrever este prefácio confesso que fiquei um pouco

assustada pela expectativa e pela exigência de não desiludir;

Tive medo de não conseguir completar mas sim empobrecer a riqueza daquilo que se vê nas entrelinhas dos teus textos;

Fica aqui o apontamento daquilo que eu sinto quando te visito;

A grandeza dos textos que este prefácio acolhe é viciante e o sentimento que transportam é dificil de não sentir...

Confesso que quando leio os teus momentos consigo sentir a profundidade da alma de quem as escreve e não consigo ficar alheia à sua sensibilidade;

Na tela escura da tua sombra reconheci a luz de um farol que na simplicidade da sua escrita dá forma a sentimentos que não são mais do que a sua própria existência;

Mas claro.... a magia daquilo que conseguimos sentir depende da perspectiva que somos capazes de dar á nossa leitura ou seja de conseguir ver para além de olhar;

No meu bairro haverá sempre uma porta aberto para a tua visita

MDB, 19 de Dezembro de 2008