Sunday, July 31, 2011

Dor

Percebi o quanto te amava pelo tamanho da dor que hoje sinto

Thursday, July 28, 2011

Eu sei...

Deve existir
Eu sei que deve existir
Algum lugar onde o amor
Possa viver a sua vida em paz
E esquecido de que existe o amor
Ser feliz, ser feliz, bem feliz


...

I never wanted to be your whole life - Just your favorite part

Wednesday, July 27, 2011

Há momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
(momentos the clarice lispector)

Tuesday, July 26, 2011

Silêncio

Hoje o meu silêncio sabe a ausência de ti

Triste

Conseguiste magoar-me!

O nosso amor

Se o nosso amor pudesse ter sido uma flor teria sido uma orquidea branca; delicada, genuina, autentica, simples, requitada, forte, surpreendentemente bonita, pura, iluminada e intensa na sua existência. teria sido sem duvida uma orquidea...

Monday, July 25, 2011

Incerteza

"Pertencer" (de Clarice Lispector)



Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.

Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.

Exactamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.

Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro.

Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.

Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.

Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.

No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.

Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido.

A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!


Clarice Lispector

Friday, July 22, 2011

Aceitação

Hoje senti-me fraca e sem forças senti-me que valia pouco a minha existência e que até a podia qualificar de excedentária; fizeram-me sentir assim e eu permiti. quis desistir e desaparecer e até magiquei forma para tal. À noite deitada na cama as lágrimas caiam-me pelo rosto e na escuridão do meu quarto eis que aparece um pequena luz que gatinhando até junto do meu ouvido me diz "mummy preciso de um abraço". o meu coração apertou e a vergonha foi mais que muita. com apenas 5 anos de idade, mas dotado de uma generosidade que não há igual, o meu filho abanou o egoismo da minha existência e fez-me reconhecer o acto da aceitação pura e simples.
Ele fê-lo não porque ele precisava de um abraço, mas porque ele sentiu que eu precisava de pertencer e num golpe de firmeza reiterou" mummy não ligues são apenas patetinhas, gosto muito de ti mummy". sem palavras, fiquei-me a olhar para ele e reconheci-me na sua essência - uma essência com valor. reconheci o valor dos afectos, reconheci o valor da tenacidade, reconheci o valor da compaixão e o valor de que a vida é muito mais do que maus momentos.
Limpei as lágrimas e na intimidade da minha consciência reconheci que não sou perfeita que não posso agradar a todos e que somos todos diferentes. não vale a pena questionar porque me fazem sentir pequena, porque me gostam de diminuir, porque falam de mim, porque tentam encontrar e denunciar os meus erros ou acentuar as minhas imperfeições. não vale a pena.  Vale sim a pena, nessas adversidades, potenciar aquilo que sou de melhor e aceitar aquilo que vivo como uma aprendizagem. não é um exercicio fácil de fazer porque a raiva toma conta de nós, mas se uma criança de 5 anos nos indica o caminho não temos como não tentar.

Tuesday, July 19, 2011

Está bem?

Gosto de ti, está bem?

Rainbow

But I see your true colors
shining through
I see your true colors
and that's why I love you
so don't be afraid to let them show
your true colors
true colors are beautiful
like a rainbow
(ideia da danielebonjorno que eu amei) 

Monday, July 18, 2011

Simplicidade

As coisas e as pessoas têm a importância que lhe queremos dar...

Tempo

Dizem que o tempo tudo cura, tudo o tempo põe no esquecimento; dizem que é preciso dar tempo ao tempo pois o tempo dá remédio onde falta o conselho; dizem-nos que tempo é dinheiro e que não há melhor juiz que o tempo; tempo, tempo, tempo...se assim o é, então preciso de tempo, muito tempo.

Saturday, July 16, 2011

Gratidão

Estou muito grata pela história da minha vida; hoje sou e tenho tudo aquilo que quis ter. sou uma previligiada e agradeço ao Universo, a Deus e à Energia que me acompanha a maior dávida de todas: o DOM DA VIDA e o conforto de um coração cheio de coisas gostosas, intensas, meigas e grandes. obrigada por não se terem esquecido de mim.

Saudade

Saudade é o que fica quando a distancia é a constante... 

Thursday, July 14, 2011

Toque

Gosto do toque, gosto do teu toque porque nele começa a viagem dos sentidos, o encontro das almas e a conquista dos afectos. gosto do teu toque...

Wednesday, July 13, 2011

A carta de uma velhinha


Algures, 24 de Maio de 2011
Olá Menina,
Resolvi-te escrever! Demorei algum tempo a fazê-lo talvez por receio do que te havia de dizer ou medo; medo de não entenderes, medo de não aceitares de não sentires; mas hoje resolvi que o podia fazer de coração aberto porque ao leres esta carta a irias ler como eu a gostaria que lesses; com o coração.
És tudo aquilo que escolheste ser mas confesso que podes ser mais, viver mais usufruir mais! Perdes muito tempo preocupada com o agradar aos outros e esqueceste-te de ter agradar a ti! Minha querida parte das pessoas que te controlam, que te apontavam o dedo ou que te julgavam serão realmente importantes para ti? Tenho as minhas dúvidas…mas tenho medo que só percebas isso quando chegares à minha idade! Sim, porque quando chegares à minha idade poucos desses abutres cá estaram; ou morreram ou estão demasiado senis para se ocuparem de ti.
Não queria que chegasses a minha idade (a idade em que paramos e revisitamos o nosso passado com ternura) e sentisses que a tua vida foi feita de momentos de ausência de ti mesma; não faças isso, porque tu existes, és real e mereces ter. Não tenhas medo de agarrar aquilo que te dão todos os dias. A oportunidade de existires.
Queria menina, não tem mal nenhum ter, experimentar questionar, possuir, errar, usufruir, no fundo viver, porque isso é aquilo realmente nos enche e que nos faz sentir que vale a pena. Estou na recta final da minha vida mas estou cheia; cheia de paz, realização e alegria porque conheci e permiti-me conhecer aquilo que mais poderoso existe O AMOR UNIVERSAL.
Mas minha querida, não é fácil muito menos para ti porque sei que carregas nas costas o fardo do teu passado e o remorso da imperfeição e do incómodo. Muitas vezes te sentiste a mais e pouco merecedora daquilo que te davam. Muitas vezes gozaram e abusaram da tua existência; muitas vezes não ouviram as tuas lágrimas silenciosas nem os teus gritos mudos de angústia debaixo dos lençóis da cama durante a noite; mas eis a boa noticia: isso acabou esse ciclo fechou-se e por isso podes ESCOLHER.
Estou orgulhosa de ti porque pelo menos percebeste através dos teus filhos que podes mudar e estás a fazer um esforço tremendo para o fazer. Sei que tens medo de sofrer mas agora conheceste um amor maior pelo qual não te importas de sofrer: o amor da vida! Bendito Francisco e abençoada Madalena e todos os outros que hão-de vir, pela forma que despertaram e continuam a despertar a consciência da vossa mãe. Para ganhar o vosso sorriso e conquistar a vossa felicidade ela não se privará de nada.
menina, mas há uma coisa que tu tens de perceber o amor não é gratuito, viver de forma plena e cheia como eu aspiro que tu um dia viverás não se alcança com um bom ordenado, um bom cargo, ou um bom par de notas de euros. Ajuda mas não é tudo. Também não se alcança com e autoritarismo mania da superioridade que tu as vezes privilegias Tens de aceitar que valorização de tudo isto de que te falo só se alcança quando experienciamos a dor, a mágoa, o sofrimento, a raiva, a revolta, e a perda de uma forma consciente e humilde.
Não vale a pena fugires disso porque são esses momentos menos bons os momentos melhores que encontraras para te superares e regressares a ti mesma.
Não te dou nenhuma novidade, porque na verdade tu sabes isso desde muito cedo mas o medo do incómodo foi maior e bloqueou a consciência da importância desses momentos para te amares.
Faz-me um favor, ri mais, brinca mais, ama mais, chora mais, entrega-te mais, permite-te receber mais, diz os disparates que te apetecer daqui a 2 horas ninguém se lembrará, abraça mais, beija mais e por favor esquece que a tua vida é a vida dos outros. Tu és tu os outros são os outros; e se nesse caminho que tu estás a fazer de regresso a ti perderes algumas pessoas que eventualmente tu achavas importantes, aceita isso como um ganho porque na verdade não eram tão importantes assim.
Outro concelho (mas este é apenas um reforço porque já o fazes) agradece sempre tudo com o coração porque a gratidão também nos leva à recompensa.
Aqui sentada no meu alpendre neste fim de tarde rodeada por toda a esta natureza e na companhia dos meus animais estou feliz porque escolhi-me!
menina (a velhinha)

Monday, July 11, 2011

Surpresa

Coisas mágicas acontecem quando menos esperamos...

Saturday, July 9, 2011

questão

No outro dia perguntaram-me: "mas o teu blog fala de quê?" fiz um momento de pausa e respondi: "de mim"; do outro lado a observação foi a seguinte: "então fala de amor certo? sorri e acenei com a cabeça. gostei e gostei muito .... estou no caminho certo!

Tenaz

Significado de Tenaz

adj. Que adere fortemente: o pez é tenaz.

Que resiste à ruptura: metal tenaz.

Fig. Muito apegado às suas idéias; perseverante, obstinado: pessoa tenaz.

Difícil de extirpar: os preconceitos são tenazes.

Teimoso, insistente: solicitante tenaz.

Memória tenaz, a que retém bem e por muito tempo.

acho que posso concordar! sou tenaz!

Mitos

Não temos quando controlamos; temos quando damos

Friday, July 8, 2011

Uma coisa chamada amor

Dizem-nos que vai acabar; que o nosso encontro não passa de um deslize do universo; que aquilo que temos é uma coisa parecida à vivida por adolescentes imaturos; que tu não serves para mim e que eu não sirvo para ti e julgam o nosso olhar, a nossa forma de falar e a nossa forma de ser; dizem, dizem e dizem....pois bem eu digo que é amor;  não sei quem está certo, não sei o que é o certo porque para ser sincera levei a minha vida até á presente idade a conduzir-me por aquilo que é o certo e não por aquilo que me enche o coração e me deixa feliz. não digo que fui infeliz; nada disso; mas o meu conceito de felicidade mudou; já não me apetece ser a menina queridinha perfeitinha que a todos tenta agradar; quero amar-te sabendo que com isso posso sofrer quero rir às gargalhadas sabendo que com isso corro o risco de um dia chorar desconsoladamente, quero ter-te sabendo que talvez um dia irei perder-te quero dizer sim ainda que a seguir se sinta o não ;  mas quero, quero muito ter a oportunidade, a liberdade de viver aquilo que eu acho que é amor! não me lembro de sentir isto, não me lembro se quer de alguma vez ter vivido isto mas porra gosto disto que tenho contigo e gostava que "os que dizem" "os que julgam" e "os que fazem futurologia"  sobre como será o nosso futuro amoroso fossem meditar sobre as suas próprias vidas, já para não os mandar para outro sitio.

A unica verdade é o agora e agora sei que gosto de ti, que me fazes bem, que te trago no meu pensamento e no meu coração e que faz sentido. gosto do nosso pequeno grande mundo onde me olhas com ternura e onde cada troca de afecto é à medida do nosso amor. O nosso pouco tempo é silenciosamente vivido na  intensidade daquilo que partilhamos. a nossa luz é una e a nossa intimidade genuina.

Se vai acabar? não sei mas para quê pensar no que vem se neste momento o que é verdadeiramente real é o sabor do agora..humm...e é tão bom! 





Viagem...

Parece que fiz uma viagem ao centro de mim mesma; fui e reencontrei-me! é esta a sensação que tenho agora na recta final do meu curso de coaching para mulheres. duro mas genuino, doloroso mas libertador. precisava disto para me libertar e perceber em que realidade pretendo existir- se na minha se na dos outros; confesso que nem sempre gostei daquilo que vi mas reconheci a necessidade de mudar; mudar para melhor. por vezes precisamos de encarar com os espelhos de nós próprios - face to face - para perceber que afinal aquilo que nos irrita tanto nos outros não é mais do que um reflexo da nossa existência. precisei de uma grande dose de paciência, aceitação, humildade e perdão para não me castigar ou me perder neste processo. Percebo que ainda me resta um longo caminho pela frente porém não posso e não devo desistir (ainda que a tendência seja essa) porque não há nada melhor do que sentir em cada respiração, em cada batimento cardiaco, em cada passo e em cada acção a liberdade da nossa existência. EU NÃO SOU DE NINGUEM MAS APENAS DE MIM MESMA. EU EXISTO

Thursday, July 7, 2011

hoje

Hoje acordei assim irritada aborrecida e com uma vontade terrivel de bater em alguém; porque a minha paciência tem limites GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR