Não sou mais do que eu

Já não sou a mesma pessoa ...simplesmente morri e estou em rebirth. perdi alguns medos (alias muitos medos) ganhei outros mas definitivamente não sou a mesma pessoa. não sei se gosto de mim assim mas pelo menos vou tomando conta daquilo que sou com verdade. perdi uma certa inocencia, mas aprendi o poder do silencio; perdi a tranparencia mas em compensação entrei no jogo da observação. entendo melhor o cizento em detrimento do branco e preto e ate sou capaz de esperar com fé resilencia e aceitação. Percebo que nem tudo o que quero é o melhor para mim mas não deixei de querer. passei a ter conversas com Deus diarias onde lhe digo que confio no seu amor e nele estou segura. vi 10 vezes o filme comer orar e amar e li 2 vezes o livro para me entender melhor e não me sentir sozinha nesta jornada de chegar a mim. Aprendia respeitar o meu corpo, o meu coração e a minha existencia e por isso confiro-lhes sempre o melhor; Respeito os amigos a familia e todas as pessoas que passam no meu caminho para me ajudarem a ser melhor... têm feito um bom trabalho; não guardo rancor de algum daqueles que por cobardia, egoismo, maldade ou simplesmente ignorancia me magoaram.faz parte daquilo que somos e confesso que so na dor consegui me superar...as vezes é preciso destruir velhos EUs para que possamos potenciar o que realmente somos. e é tudo tão....diferente para cada um de nós! Não pensem que foi facil tudo isto mas estou a caminhar para aquilo que quero ser...NÂO MAIS DO QUE EU!

Superar-me

Desde que o meu mundo desmoronou eu não tenho feito mais nada que tentar superar-me. Conhecer as trevas e viver nas trevas foi das coisas mais difíceis que pude sentir no coração; garanto-vos nada de bom se experiência a não ser a certeza de que não queremos estar a li e que a nossa way out está na enorme coragem de sabermos quem somos. Magoei-me muito magoei-me para além daquilo que é aceitável para alguém se magoar ao ponto de não existir qualquer diferença entre mim e dor; acho que adormeci na sua existência. Um dia era igual ao outro e sem nada absolutamente nada. As lágrimas faziam companhia aos meus olhos e corriam na direcção do meu coração como cataratas e o resto não me lembro. Olhava para a vida como se tivesse a olhar para o tecto do meu quarto e desejava que ao fechar os olhos eu não os voltasse a abrir. Desejava arduamente que o meu telefone tocasse e do outro lado pudesse ouvir “desculpa” sei que te magoei mas não sabia fazer de outra maneira” queria “o desculpa” tanto, tanto, tanto mas a única coisa que ouvi foi…nada! Vendo bem a minha existência se enchia de nadas. Os meus anjos da guarda revessaram se para garantir o minino da minha existência e a elas agradeço o carinho a dedicação e as suas asas onde pude repousar com menos dor. Deus soube o que me dar para eu me superar.